terça-feira, 20 de outubro de 2009







KARATÊ–DÔ é o caminho das técnicas de lutar com as mãos vazias, isto é, desarmadas, usando as mãos, os pés, os joelhos, os cotovelos e até mesmo a cabeça.O Karatê tem sua origem no Oriente (Índia ou China), já aproximadamente há 12 (doze) séculos tem se desenvolvido como método efetivo de defesa sem armas. Neste período de 1200 anos, o desenvolvimento do Karatê tem sofrido mutações, seguindo os padrões típicos de um processo de evolução.Na década de 30, na ilha de Okinawa, o Mestre MABUNI KENWA funda o KARATÊ–DÔ SHITÔ–RYU.Na década de 60, em Osaka, Japão, o Mestre MAKOTO TOKAI, formado pela Universidade de Osaka, discípulo direto de MABUNI KENWA, funda o KARATÊ–DÔ KENSHI–KAI, também denominado de KARATÊ–DÔ SHITO–RYU KENSHI–KAI.MAKOTO TOKAI, viajou pelo mundo observando as artes marciais e procurou aproveitar o máximo de sua experiência adquirida, principalmente do seu estilo original, o “KARATÊ–DÔ SHITO-RYU.MAKOTO TOKAI, mestre de Luta tanto em pé como no solo, procurou desenvolver um Karatê moderno, tendo como princípio o movimento de rotação da Terra e desta em relação ao Sol. Assim, na luta, todo ataque é defendido com um movimento de rotação do corpo.A filosofia do KENSHI-KAI é semelhante a do BU–DÔ (BU – samurai, DÔ – caminho), ou seja, o tripé fundamental desse estilo é:ELEVAÇÃO ESPIRITUALDESENVOLVIMENTO DA FORÇA FÍSICA E MENTAL DESENVOLVIMENTO CULTURAL E CAVALHERISMOÉ um Karatê real e objetivo, sem as fantasias que geralmente cercam o esporte, e é caracterizado por ser um sistema de Karatê de Contato.É uma arte completa, onde há integração da saúde do corpo e da mente.KENSHI–KAI – DO JAPÃO AO BRASILEm 1974, chega nos Estados Unidos da América o Mestre YOSHINORI OKUMOTO, formado pela Universidade Shodai de Osaka – Japão, Mestre de Luta tanto em pé como no solo, e discípulo direto do Mestre Makoto Tokai; sendo que, naquele mesmo ano, na cidade de Los Angeles, disputa um Pan Americano Aberto de Artes Marciais, sobresaindo–se sobre lutadores de Judô, Jiu–Jitsu, Kung-Fú, Luta Livre e Boxe profissional, sagrando-se Campeão Absoluto, e dessa forma, conquistando o devido respeito ao KARATÊ–DÔ KENSHI–KAI.No final de 1975, o Mestre YOSHINORI OKUMOTO muda-se para o Brasil, passando a morar na cidade de São Paulo – SP, sendo ele o legítimo representante do Kenshi–Kai do Japão em toda a América Latina.No início de 1976, é fundada no Bairro da Lapa, em São Paulo-SP, a primeira Academia de Karatê Kenshi-Kai no Brasil, destacando-se naquele ano, o I FESTIVAL LATINO AMERICANO DE KARATÊ SHITO–RYU.No início de 1977, a Academia Rissei Kano de Judô, de Dourados–MS, com apoio da Secretaria Municipal de Esportes, consegue traze-lo para aquela cidade, onde passou a ministrar aulas de Judô e Karatê, ficando desta forma introduzido o KARATÊ–DÔ KENSHI–KAI no Mato Grosso do Sul.No final de 1977, a Associação Mifune de Judô, sabendo da presença desse Mestre de Karatê e também de Judô, promove a sua vinda para Campo Grande–MS, onde passou a ministrar aulas de Judô Kodokan e Karatê Kenshi–Kai, ficando dessa forma, introduzido o KARATÊ KENSHI–KAI em Campo Grande–MS, ficando esta cidade como o Centro do Kenshi–Kai do Brasil.O Primeiro Faixa Preta de Karatê–Dô Kenshi–Kai a ser formado no Brasil foi Jorge Shimizu da cidade de Dourados – MS; sendo que o segundo Faixa Preta de Karatê Kenshi – Kai a ser formado no Brasil foi Sérgio Tabosa, Atualmente 5º Dan e Presidente da Organização Kenshi–Kai do Brasil, professor de vários outros Faixas Pretas, entre eles Marcos Antônio Alves Ribeiro, Faixa Preta 4º Dan, Presidente da Liga Sul – Matogrossense de Karatê do Kenshi–Kai, tendo ele formado vários outros Faixas Pretas.





KARATÊ-DÔ KENSHI-KAI - REGRAS DE ARBITRAGEM
REGRAS DE ARBITRAGEMDEKARATÊ KENSHI-KAIKUMITÊ E KATAREGRAS DE ARBITRAGEM DE KUMITÊ01 – Área De Competição: Tatame 8m X 8m.02 – TRAJE UTILIZADO: Será sempre Kimono com manga, na cor branco.03 – Quadro de Arbitragem: 1 Juiz Central (2,5 pontos) e 4 auxiliares (1 ponto cada um)04 – Duração de Combate: O tempo regulamentar de cada combate é de 2 (dois) minutos
 Havendo empate, haverá mais 1 (um) minuto de prorrogação.
 Persistindo o empate, caso esteja previsto no regulamento da competição, adotar uma Segunda prorrogação de 1 (um) minuto.
 Persistindo o empate, adotar o critério da balança, sendo declarado vencedor o de menor peso.
 05 – Pontuação:
 O atleta que desferir um golpe que o adversário sinta, ganhará meio ponto (WAZARI).
 O atleta que desferir um golpe, tirando o adversário de combate, ganhará 1 (um) ponto (IPPON); consequentemente sendo declarado vencedor.
 Dois “Wazari” forma 1 (um) “Ippon”.
 06 – Golpe Validos: É permitido golpear com as mãos, pés, cotovelos e joelhos.07 – Não é permitido:
 Atingir o rosto com as mãos ou cotovelos.
 Atingir os órgãos genitais.
 Atingir as articulações.
 Segurar o adversário.
 Sair da área de competição.
 Reclamações.
 Agitação excessiva.08 – Advertência por infração (HANSOKU CHUUI)
 Atingir o rosto do adversário com as mãos ou cotovelos, de forma intencional, porém sem gravidade.
 Atingir os órgãos genitais de forma intencional, porem sem gravidade.
 Atingir as articulações, de forma intencional, porem sem gravidade.
 Cometer uma das irregularidades acima, sem intenção, porém, com reincidência.
 Segurar o adversário por 3 (três) vezes.
 Sair da área de competição por 3 (três) vezes.
 Desrespeito para com os árbitros.
 Reclamações contra a arbitragem.
 Agitação excessiva insistentemente.09 – Desclassificação por infração (HANSOKU / SHIKAKU)
 Reincidência de infração após ser advertido, ou seja, quando já tiver um chui. Atingir o rosto do adversário com a mão ou cotovelo de forma grave.
 Atingir os órgão genitais deforma grave.
 Atingir as articulações de forma grave.10 – Decisão FinalO atleta que conseguir um ippon ganhará a luta.Caso não ocorra o ippon e nem haja desistência ou desclassificação, após o termino da luta o juiz central e seus auxiliares deverão decidir pelo vencedor levando em conta:1º - Wazari (meio ponto)2º - Infração.3º - Combatividade.4º - Técnica.5º - Atitudes durante a luta.6º - Outros fatores importantes que possam influir no julgamento.Caso o julgamento resulte em empate, adota-se o critério da balança, onde o mais leve deverá ser declarado vencedor.11 – Tempo médicoCaberá à arbitragem ceder 01 (um) minuto, não incluso no tempo de luta, para cada atleta que necessitar de atendimento médico, preservando o estado físico do atleta.Cada atleta terá direito a 01 (um) tempo médico.12 – Postura da arbitragem
 A arbitragem deverá se impor perante aos atletas, agindo sempre com total imparcialidade.
 O árbitro é a peça fundamental para o bom andamento da luta e consequentemente do Campeonato.
 Deverá se posicionar paralelamente aos 2 (dois) lutadores para visualizar bem o desempenho de cada atleta.REGRAS DE ARBITRAGEM DE KATA (INDIVIDUAL)01 – ÁREA DE COMPETIÇÃO: Tatame 8m X 8m.02 – TRAJE UTILIZADO: Será sempre Kimono com manga, na cor branco.03 – QUADRO DE ARBITRAGEM: 3 (três) árbitros.04 – PONTUAÇÃO: Somatória das notas dos árbitros.05 – PROCEDIMENTOS DO ATLETA:
 Fazer a saudação ao entrar na área de competição.
 Se postar no devido local no interior da área de competição.
 Exclamar em alta voz o nome do Kata a ser executado.
 Iniciar a execução do Kata.
 Ao terminar o Kata, cumprimentar e aguardar pela divulgação das notas.
 Retirar-se da área de competição.06 – DESCLASSIFICAÇÃO: (SHIKAKU)
 Iniciar o Kata sem pronunciar o nome do mesmo.
 Pronunciar um nome de Kata e executar outro.
 Parar no meio da execução do Kata.
 Misturar movimentos de Kata diferentes.
 Finalizar o Kata do lado oposto ao de inicio.07 – JULGAMENTO
 Cada árbitro julgará a execução do Kata e dará uma nota levando em conta o seguinte.
 Observar se o Kata executado está de acordo com aquele anunciado pelo atleta.
 Analisar a técnica e a força necessária aplicada no Kata.
 Analisar a exatidão dos movimentos.
 Analisar o rítimo.
 Observar se o kiai está sendo usado devidamente.
 Observado se o atleta terminou o Kata no lugar correto.






















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